Fruticultor deve ficar atento ao clima, custos e eficiência energética

09/05/2025

Estes itens são apontados como os principais desafios para produtores. Heidy Milan alerta: fruticultor deve ficar atento ao clima, custos e eficiência energética Naelton Goes/Paripassu Eventos climáticos extremos, custos impactados por gestão de resíduos e garantia de eficiência energética são apontados por especialistas como os três principais desafios enfrentados por produtores de fruta no Vale do São Francisco. A especialista em certificação para alimentos Heidy Milan destaca que esses fatores exigem uma gestão cuidadosa e sistemática, pois o produtor precisa pensar em custo, em mão de obra, em pragas, doenças, devolução de carga, padrão de qualidade... Isso tudo é impactado pela pressão do mercado e das regulamentações, o que torna ainda mais importante que os produtores se adaptem e implementem práticas sustentáveis. A eficiência na produção é, portanto, uma questão de sobrevivência no mercado atual. Heidy aponta o processo de certificação da produção como uma ferramenta aliada neste caminho e destaca que é preciso gerar resultado com o que a certificação pede. Isso implica que, para os produtores, a certificação não é apenas uma questão de conformidade, mas uma estratégia para enfrentar os desafios contemporâneos e garantir a viabilidade de suas operações a longo prazo. Risco climático O tema das mudanças climáticas é cada vez mais relevante neste contexto. Segundo o analista ambiental no Ibama Leonardo Ribeiro Teixeira, é fundamental que todos estejam cientes de suas implicações, já que provavelmente todos os produtores do Vale do São Francisco foram, de alguma forma exigidos pelas questões das mudanças climáticas, recentemente. Mas ele destaca que além dos riscos, também surgem oportunidades: os maiores produtores de frutas do mundo são China e Índia, que enfrentam eventos climáticos extremos recentemente. Como esses eventos devem ser cada vez mais intensos e recorrentes, o especialista ressalta a importância de um sistema de gerenciamento de riscos climáticos, afirmando que um evento climático pode ser extremo, mas o prejuízo dele não precisa ser extremo. Leonardo explica que risco é uma equação composta por algumas variáveis, mas basicamente associadas a sensibilidade e vulnerabilidade. Ao trabalhar nessas variáveis, é possível diminuir o risco e aumentar a chance de estar diante da uma oportunidade. Eficiência energética Já a consultora para Cidades Inteligentes Waleska Delpietro coloca uma lupa sobre a necessidade de levar essa eficiência energética para o pequeno produtor, ressaltando a interdependência entre o campo e a cidade na economia. Ela aponta como solução viável os projetos de usinas de micro-redes, que são pequenos circuitos que fornecem energia elétrica a comunidades, podendo ser autossuficientes ou conectados a uma rede convencional, gerando energia solar, eólica e hidrelétrica. Eles geram mais autonomia e eficiência energética para o produtor e ainda abrem portas para a rentabilidade obtida pela geração de crédito de carbono. Produtos parceiros Um dos caminhos que os produtores podem seguir para melhorar a sustentabilidade da produção em suas propriedades é o uso de insumos com tecnologias que reduzem os impactos ambientais. Essa escolha pode ser feita com o auxílio da equipe de assistência técnica da Seiva do Vale, que orienta não apenas sobre a adoção de produtos mais seguros como a respeito das dosagens e manejos mais eficientes, reduzindo o volume de produto aplicado.

FONTE: https://g1.globo.com/pe/petrolina-regiao/especial-publicitario/seiva-do-vale/seiva-do-vale/noticia/2025/05/09/fruticultor-deve-ficar-atento-ao-clima-custos-e-eficiencia-energetica.ghtml

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